Projeto Hiperdia é desenvolvido no bairro Vila Luiza, em Passo Fundo

Acompanhar, cuidar e promover qualidade de vida a pacientes com hipertensão arterial e diabetes mellitus são os principais objetivos do Projeto de Extensão Hiperdia, iniciativa da Escola de Saúde da Atitus Educação. A equipe do Projeto, composta por alunas dos cursos de Enfermagem, Biomedicina e Fisioterapia e uma docente do curso de Farmácia, atende à comunidade oferecendo orientações em saúde e fortalecendo a atenção básica a partir da prevenção, controle e reabilitação das doenças crônicas.

As principais atividades do Projeto são as visitas domiciliares realizadas às quartas-feiras no bairro Vila Luíza, em parceria com agentes de saúde. Nas visitas, a equipe realiza o mapeamento de pacientes com hipertensão e diabetes. “Realizamos aferição de pressão arterial, glicose e verificamos as medicações utilizadas, garantindo que estejam dentro do prazo de validade e, se não estiverem, possam ser descartadas corretamente”, conta a farmacêutica e docente do curso de Farmácia da Atitus, Natália Freddo.

Desde o início do Projeto, em março, mais de 40 pacientes foram mapeados, em um processo que demanda tempo devido à análise minuciosa das condições de saúde e histórico médico de cada pessoa.

Recentemente, o grupo ampliou suas atividades e atendeu um grupo de mulheres da Vila Jardim, que participa de atividades orientadas por uma educadora física. Na oportunidade, a equipe do Projeto levou orientações ao grupo, além de realizar o mapeamento em saúde. A professora ainda destaca a importância do trabalho integrado. Para ela, a abordagem multidisciplinar contribui para o controle das condições crônicas dos pacientes atendidos e fortalece a rede de atenção básica à saúde na comunidade, promovendo uma abordagem preventiva e educativa essencial para o bem-estar a longo prazo.

Integração e inovação tecnológica Além das visitas domiciliares e atividades de campo, o projeto Hiperdia visa desenvolver, em breve, um aplicativo móvel intuitivo para pacientes diabéticos e hipertensos. A docente explica: "O aplicativo será uma ferramenta prática para monitorar a saúde em casa. Por exemplo, se um paciente verificar sua glicemia e estiver baixa, poderá inserir os dados no aplicativo, que fornecerá orientações de ações imediatas ou a necessidade de procurar assistência médica." Embora o protótipo inicial tenha sido desenvolvido por alunos de Farmácia, o projeto aguarda um financiamento para expandir e envolver estudantes do curso de Ciência da Computação na implementação do software. Enquanto isso, o grupo continua as ações educativas e realiza visitas domiciliares para coletar dados essenciais para a comunidade.