Modelo estratégico de gestão da Atitus é apresentado no Congresso ABRAOPC
Publicado em 02/09/2023
Daniel Sperb, VP de Inovação da Atitus, explicou que o modelo acadêmico valoriza a jornada do aluno através de uma conexão profunda com o mercado
Quais são as principais ações da Atitus para impulsionar a trabalhabilidade dos alunos? Como as ferramentas tecnológicas podem ajudar os serviços de carreiras para desenvolver a trabalhabilidade dos alunos? Estes foram alguns dos questionamentos que o vice-presidente executivo de Inovação da Atitus, Daniel Sperb, respondeu durante o XVI Congresso da ABRAOPC, que iniciou na quinta-feira (31), em Porto Alegre.
Sperb destacou que a mudança no sistema de ensino se dá a partir de um novo modelo de gestão e explicou que a Atitus trabalha em um modelo que busca uma conexão profunda com o mercado. Para ele, existe um atraso de 10 ou 15 anos em relação ao mundo corporativo e educacional, na gestão universitária, em termos de adoção de boas práticas de gestão e de tecnologias, e que na área de inovação esse atraso é ainda maior.
Explicou que na Atitus a preocupação gira em torno de uma visão mais holística. De forma estratégica, a IES trabalha com cenários, buscando dados, suporte tecnológico com soluções como as oferecidas pela Symplicity, e com mix de tecnologias. Mas pondera que, “para que tenhamos as nossas respostas, é preciso fazer as perguntas certas, e isso não é uma tarefa fácil”.
Nesse contexto, apresentou a proposta da Atitus de trazer a inovação para o modelo de negócio. "Ao inovar no modelo, passamos por um processo fundamental de remodelagens estratégicas, de reposicionamento de todas as soluções educacionais para nos posicionar como uma plataforma de educação e não apenas como instituição de ensino”, esclareceu.
Segundo Sperb, a mudança se consolida através do Atitus Learning System, que tem como base três pilares de diferenciação, desdobrados em cada um dos cursos: um modelo acadêmico, no conceito de employer university, onde está todo redesenho dos currículos, a orientação pedagógica, incluindo o papel da aceleradora de carreiras; um ecossitema em conexão radical com o mercado, através do qual as escolas constroem micro ecossistemas que trazem outras empresas para poder proporcionar esta conexão, com desafios reais. Como exemplo citou o curso de Ciência da Computação, que foi remodelado na base curricular e já funciona segundo o novo modelo acadêmico e está inserido no Instituto Caldeira, um hub de inovação consolidado. E ainda a Jornada preditiva. “Desenvolvemos uma Jornada de Predição de carreira baseada em um robusto cruzamento de dados internos e externos”. Ressaltou que a máquina possui um papel de automatizar tudo que é possível e identificar padrões, mas para isso, ponderou, as perguntas certas são vitais.
O Congresso foi promovido pela Associação Brasileira de Orientação Profissional e de Carreira (ABRAOPC) e patrocinado pela Symplicity. Também participaram do painel sobre Trabalhabilidade dos alunos no ensino superior: papel das instituições, orientação de carreira e ferramentas tecnológicas, Paulo A. Filho, consultor estratégico na Symplicity Brasil; Daniela Boucinha, presidente da ABRAOPC e Head de Carreiras da Atitus, e Leandro Pauletti, pró-reitor acadêmico na Claretiano.
Daniela Boucinha falou que a grande preocupação é sobre a forma que os indivíduos estão sendo formados para o mercado de trabalho e como acompanhar esta jornada para garantir a trabalhabilidade. “Essa jornada é, na realidade, uma grande história, que envolve todos os papéis assumidos durante nossa trajetória, inclusive a de trabalhador. “No ensino superior nossa preocupação é conseguir olhar para esta construção ao longo do tempo. O grande desafio que enfrentamos é como tornar os estudantes empregáveis, e que sejam inseridos no mercado, trabalhando, bem remunerados colocando em prática suas habilidades, mas ao mesmo tempo precisamos garantir que eles também consigam construir histórias, carreiras significativas, com sentido, com propósito. “O aluno precisa ser acompanhado desde seu primeiro dia de aula e em cada etapa da jornada acadêmica, e também após sua diplomação, para poder monitorar o resultado da jornada”, defendeu.